MTur anuncia projeto piloto da nova classificação hoteleira em agosto





O Ministério do Turismo ficou satisfeito com os resultados do debate para definir a futura padronização da nova classificação hoteleira brasileira. A apresentação destes resultados foi realizada dia 28 de maio no 5º Salão do Turismo, em São Paulo (SP). 

O evento contou com a participação da maioria das regionais da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) que manifestaram apoio à iniciativa do MTur. 

O diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do MTur, Ricardo Moesch, ressaltou a intensa participação dos hoteleiros durante os oito encontros realizados em todas as regiões do país, reafirmando que a classificação será voluntária e não obrigatória, não sendo requisito para a concessão de financiamentos através dos bancos oficiais. 

Ao longo de quatro meses foi realizada uma série de oito encontros nas cinco regiões do país. A discussão envolveu os diversos segmentos envolvidos com a atividade turística de forma participativa, aberta e transparente. 

O projeto, realizado em parceria com o Inmetro e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM), promoveu a elaboração de oito matrizes de classificação para oito tipos de empreendimentos: resorts, pousadas, hotéis urbanos, flats, hotéis fazenda, hotéis de selva, hotéis históricos e os chamados cama e café. 

A simbologia utilizada será através de estrelas – critério já utilizado internacionalmente. Segundo Ricardo Moesch, a segunda etapa do processo será estudar o sistema de classificação, a partir da sistematização das sugestões colhidas ao longo dos oito encontros. 

"Queremos fazer um projeto-piloto em determinados hotéis, a partir de agosto, lançando para o mercado no decorrer do segundo semestre", afirma Moesch. 

A utilização dos conceitos de classificação ratifica o compromisso do MTur em promover a qualificação do trade turístico brasileiro. A aplicação prática das matrizes elaboradas oferece um instrumento de comunicação do turista com o mercado e, consequentemente, prepara o caminho da hotelaria nacional para nossos futuros eventos, do porte da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. 


Fonte: Adriano Frauches