O ranking compara sistemas de ensino superior de 12 países, considerando aspectos como acessibilidade, qualidade e reputação, o apoio dispensado aos estudantes estrangeiros e o incentivo dado aos próprios alunos para que tenham experiências de estudo e pesquisa no exterior.
O British Council, organização internacional sobre educação e cultura do Reino Unido, apresentou os resultados do estudo na conferência Going Global, realizada em Hong Kong na semana passada (11.03).
A ótima posição obtida pela Alemanha no ranking resulta especialmente da estratégia de internacionalização e da promoção ativa da mobilidade, tanto para receber estrangeiros quanto para incentivar alemães a estudar no exterior, também por meio da conceção de bolsas de estudos.
De acordo com o British Council, as universidades alemãs tornaram-se significativamente mais atraentes para estudantes estrangeiros nos últimos anos. Uma das razões é que mais e mais cursos e até programas inteiros estão sendo oferecidos em inglês.
Além disso, taxas de matrícula e semestralidades são bastante baixas. O estudo também refere-se positivamente à legislação que permite que estudantes estrangeiros trabalhem na Alemanha.
Outro aspecto apontado no estudo é que os alemães são os estudantes com maior mobilidade na Europa. Colabora com esse resultado o fato de o Ministério Alemão da Educação e Pesquisa (BMBF) ter como meta que pelo menos metade de seus estudantes faça parte dos estudos fora do país.
O DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) é a agência que representa internacionalmente as instituições de ensino da Alemanha.
O DAAD as aconselha e apoia e, com recursos do BMBF, desenvolve campanhas de marketing sobre estudo e pesquisa na Alemanha.
“A posição da Alemanha no ranking é uma merecida conquista para nossas instituições de ensino superior. Nos últimos anos, elas fizeram consideráveis esforços e enfrentaram a competição global para atrair estudantes estrangeiros. E vamos continuar trabalhando para dar às universidades maior suporte”, afirma a secretária-geral do DAAD, Dr. Dorothea Rüland.
Fonte: Marcio Weichert / DAAD no Brasil