Novais afirmou que o Brasil está em festa: é o único entre os principais países emergentes a apresentar crescimento econômico com redução das desigualdades sociais, de acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo o levantamento, em uma década, a renda dos mais ricos cresceu 10% e a dos mais pobres subiu 68%.
“O turismo, desenvolvido de forma responsável e sustentável, é um poderoso instrumento para distribuir a renda e combater a miséria em nosso país”, defendeu o ministro. Os preços das passagens aéreas também estão caindo.
Em janeiro de 2011, o valor médio pago por um voo realizado no Brasil foi de R$ 259,94, segunda menor tarifa registrada para um mês de janeiro desde 2002, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) começou a realizar o levantamento de preços.
Em abril de 2011, o custo médio foi de R$ 262,87. De 2003 até maio de 2011, foram gerados 16.556.238 empregos no país. A criação de postos de trabalho formais permitiu o crescimento do número de carteiras assinadas, “oferecendo estabilidade às famílias brasileiras e possibilitando maior acesso ao crédito para pagamento de passagens e pacotes turísticos”, destacou o ministro.
Já o desemprego caiu de 12%, em 2002, para pouco mais de 6% atualmente. “Ou seja, o índice é próximo do pleno emprego”, festejou Novais. O fluxo de passageiros nos aeroportos brasileiros deve crescer 32% até 2014, passando de 68,2 milhões desembarques domésticos em 2010 para 74 milhões em 2011, segundo o Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo.
Somente nos cinco primeiros meses deste ano, o número de passageiros viajando dentro do país cresceu mais de 20%: foram 31 milhões de viajantes, contra 26 milhões no mesmo período de 2010. Esse crescimento foi o maior registrado no mundo, neste período, segundo a IATA (Internacional Air Transport Association).