Na hora de buscar emprego não vale mentira






Segundo Roberto Picino, diretor da Page Personnel, é muito importante o profissional saber mostrar suas qualidades, mas dentro da sua realidade em termos de histórico, conquistas e possibilidades. 

“Mentir não é uma possibilidade nesta relação. Um processo seletivo é pautado essencialmente pela confiança. Uma vez quebrada, o profissional terá muitas dificuldades em retomar o bom relacionamento com a empresa ou com a consultoria de recrutamento”. 

Veja algumas dicas da Page Personnel para garantir total transparência nas informações que você vai compartilhar durante seu processo seletivo e vida profissional. 

No Currículo: 

- Idiomas: Jamais diga que fale melhor ou que tem algum idioma em nível “básico”. Isso mostra que você quer valorizar uma habilidade que você não possui realmente. 

- Experiência passada: Não diga nada além do que você realmente fez. Mesmo que sejam conquistas modestas, projetos em que você não foi o protagonista. Busque valorizar apenas a sua efetiva contribuição. 

Durante a Entrevista: 

- Motivos de saída: Não minta sobre o motivo. Se a decisão foi sua ou da empresa, ela deve ser bem explicada. É natural uma empresa demitir e isso não te eliminará do processo, desde que os motivos sejam razoáveis e explicáveis. Não se esqueça que em muitos casos, são checadas as suas referências profissionais. 

- Motivação em aceitar um novo desafio: Seja seguro e categórico. Participar de processos seletivos para conseguir negociar melhor salário ou promoção em seu atual empregador é muito mal visto pelo recrutador. Seja convicto de sua vontade de mudar de desafio profissional. “Quando um profissional avança no processo e acaba como escolhido, sabemos muito rapidamente se se trata de uma vontade verdadeira ou não”, afirma Picino. 

- Principais defeitos: Sinalizar ao entrevistador perfeccionismo como defeito é claramente uma mentira. Admitir ter uma ou mais características que precisam ser melhoradas é um sinal de maturidade e autoconhecimento. 

Ainda segundo Roberto, os processos seletivos envolvem muitas expectativas, tanto do candidato, quanto do recrutador e da empresa. Por isso, transparência em todos os momentos é fundamental, de todas as partes. 

“O candidato precisa sempre mostrar transparência, mas não é suficiente. O recrutador precisa também manter o candidato sempre a par das etapas do processo seletivo, benefícios e responsabilidades da oportunidade profissional. Sem esta relação de confiança, o processo seletivo não cumprirá seu objetivo de qualidade e assertividade”, complementa. 

Presente em 22 países e fundada em 1994, a Page Personnel já está a 6 anos no Brasil. Conta com 4 escritórios e mais de 90 consultores no país. 


Fonte: Fábio Pimentel