Energias renováveis ganham espaço durante a ExpoSustentat




O atual cenário energético mundial busca a maior produção de energia com o menor impacto ao meio ambiente. O país importa apenas 5% de eletricidade e mais de 47% da matriz energética brasileira é composta por recursos renováveis, segundo o Ministério de Minas e Energia.

Visando explorar o potencial energético brasileiro, a ExpoSustentat – conferência e exposição sobre soluções sustentáveis para o desenvolvimento econômico – que acontece nos dias 13 e 14 de junho, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, abordará o tema com as principais empresas do setor e mostrará quais as melhores práticas aplicadas.

Além de conquistar autossuficiência em petróleo e ter mantido o nível de reservas suficientes para abastecer o consumo nos próximos 30 anos - segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) - o Brasil dispõe de condições climáticas e de solo para a produção de energias limpas, como a hidrelétrica, solar, eólica, e bioenergias produzidas a partir de insumos da cana-de-açúcar, milho, mamona, entre outros vegetais.

A hidroeletricidade é a principal fonte de eletricidade do país e cerca de 75% da energia consumida no Brasil provém das hidroelétricas.

No entanto, estudos para difundir o uso de bioenergias estão cada vez mais avançados, como é o caso da cana-de-açúcar, pois atualmente 30% das usinas utilizam o bagaço da planta e produzem energia para consumo próprio e para exportação.

As previsões são que até 2020 esse potencial seja equivalente à energia gerada por três usinas de Belo Monte.

As discussões sobre os recursos renováveis são apenas um dos painéis apresentados dentro do temário de “Eficiência Energética”, que ainda abordará temas como: Programas e Gestão Energética, Inovação Tecnológica, e o Workshop: Eficiência Energética e a ISO 50.001. Um dos convidados será Cicero Bair Junior, superintendente de energias renováveis da Itaipu.

A ExpoSustentat é organizada pela NürnbergMesse Brasil e será o ponto focal das discussões sobre sustentabilidade, impacto na economia e como agregar ao crescimento econômico uma melhor manutenção do meio ambiente no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, as únicas duas megalópoles vizinhas no mundo.



Enviado por : Kadygia Ferreira