A indústria aeronáutica tem o desafio de desenvolver tecnologia de propulsão
que utilize combustíveis ecológicos, em especial sem chumbo.
A opinião é
do engenheiro americano Dennis Lee Henson, que proferiu palestra no Seminário
Internacional de Aviação, promovido pelo SENAI, entidade da FIESC, na
quinta-feira (28/5), em Palhoça.
Diretor de produção da Superior Air Parts
(fabricante de motores para aviões, dos EUA) e com 30 anos de experiência
na aviação, Henson falou sobre combustíveis para o setor, em evento no qual
foram abordados também autonomia de aeronaves, software para manufatura aeronáutica
e procedimentos de manutenção de aeronaves.
Segundo o engenheiro americano, a cada ano, são adicionadas 500 toneladas de chumbo ao combustível consumido pelos aviões nos Estados Unidos. E o componente químico acaba despejado sobre ambientes públicos e as pessoas, observa Henson.
Segundo o engenheiro americano, a cada ano, são adicionadas 500 toneladas de chumbo ao combustível consumido pelos aviões nos Estados Unidos. E o componente químico acaba despejado sobre ambientes públicos e as pessoas, observa Henson.
Ele salienta que, por segurança e eficiência para os motores e, consequentemente,
para os voos, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na
sigla em inglês) exige a manutenção do composto público.
Henson afirmou que a China Air Parts, subsidiária asiática da Superior Air Parts, desenvolve pesquisas para a obtenção de combustíveis ecológicos.
Henson afirmou que a China Air Parts, subsidiária asiática da Superior Air Parts, desenvolve pesquisas para a obtenção de combustíveis ecológicos.
Referindo-se
à experiência brasileira no desenvolvimento de combustíveis a partir de fontes
renováveis, ele salientou que outras pesquisas mundiais buscam o aproveitamento
de etanol e de biomassa, inclusive da cana de açúcar.
Escola :
O Seminário foi realizado na Escola de Aviação do SENAI em Palhoça,
inaugurada em fevereiro. A escola concentra diversos cursos do SENAI voltados
à aviação, entre os quais os técnicos em manutenção de aeronaves.
Criado
em 2010 e com a primeira turma formada em 2011, o curso já possui mais de
70 egressos contratados por companhias aéreas, dois deles no exterior.
"O
mercado tem grande carência de profissionais altamente qualificados", afirma
o coordenador do curso, Luiz Flavio Caresia Gustavo.
Há algumas semanas,
uma companhia aérea realizou processo de recrutamento com 30 vagas e apenas
seis profissionais (todos formados pelo SENAI/SC) foram selecionados.
Enviado por : Ivonei Fazzioni