Seja um passageiro de avião exemplar




O ano de 2014 marcou o centenário do primeiro serviço aéreo regular, permitindo à população em geral um maior acesso aos voos.

Durante esses cem anos, o transporte aéreo se tornou uma indústria gigantesca e deixou de ser sinônimo apenas de exclusividade e elegância.

Segundo a Associação Internacional de Empresas de Transporte Aéreo, há 10 anos 30 milhões de brasileiros voavam, hoje são 113 milhões de passageiros.

Mas, como nem tudo são flores dentro dos voos, o Kayak, empresa de tecnologia voltada a criar ferramentas inteligentes para simplificar o processo de pesquisas de viagens online, apresenta um manual de etiqueta à bordo com dicas para se comportar bem durante o voo e também para lidar com a falta de comportamento de outros passageiros.

“Viajar de avião é uma experiência estranha, já que consiste essencialmente em colocar em um pequeno espaço um grande número de pessoas que não se conhecem, lançá-las a milhares de metros de altura e achar que todos vão se dar bem.

Nosso foco no KAYAK é viajar de forma inteligente, e quando se trata de etiqueta a bordo, é melhor prevenir do que remediar”, afirma Nicolas Scafuro, diretor do KAYAK para a América Latina.

Ao alertar os viajantes sobre os incômodos mais comuns e oferecer estas dicas de boas maneiras, esperamos ajudá-los a ter uma experiência de voo melhor e chegar ilesos ao destino final”, completa o diretor.

Confira abaixo as dicas do KAYAK e boa viagem!

1. O ladrão de braços:

Ah, a velha disputa pelo braço da cadeira. Melhor pensar nele como um divisor de assentos, e não como um descanso de braços para não se irritar tanto. Tente apoiar apenas o cotovelo, deixando bastante espaço para o vizinho usá-lo também. Assim, todo mundo sai ganhando.

2. O tagarela:

Se o passageiro ao lado puxar conversa, faça um esforço e dê ouvidos por um tempo - afinal, ele só está querendo ser simpático. Mas depois de alguns minutos, não tenha medo de dizer algo como: “O papo está bom, mas preciso descansar os olhos um pouquinho”, e virar para o outro lado.

3. O dorminhoco no assento do corredor:

Você precisa ir ao banheiro durante o voo, mas se depara com um passageiro que cochila ao seu lado. Se isso acontecer, só há uma opção: dê um leve tapinha no ombro do dorminhoco e peça licença. Em hipótese alguma tente passar por cima dele: você provavelmente vai incomodá-lo do mesmo jeito, e ainda corre o risco de ser pego numa posição constrangedora.

4. O carinhoso:

É sempre bom saber que o estranho ao lado considera seu ombro confortável o bastante para tirar uma soneca. Mas é preciso respeitar o espaço pessoal, principalmente em ambientes confinados. A dica é tossir até que o dorminhoco acorde e deixe seu ombro em paz. Ele não vai se aconchegar de novo se achar que você está espalhando germes.

5. O ébrio:

Se topar com um passageiro embriagado, evite contato visual a todo custo. Qualquer comunicação direta com o sujeito pode resultar em um inimigo indesejado a 10 mil metros de altitude - ou pior, em um novo melhor amigo. É sempre melhor alertar a tripulação do que intervir por conta própria.

6. O comissário mal-humorado:

Ninguém gosta de um comissário de bordo ranzinza, mas confrontá-lo diante de outras pessoas só vai piorar a situação. Se você tiver um problema, peça discretamente para falar com o chefe da tripulação, ou melhor ainda, escreva uma carta de reclamação quando estiver em terra firme.

7. O roncador:

A solução definitiva para lidar com um dorminhoco barulhento é sempre levar protetores auriculares ou fones de ouvido com cancelamento de ruído. A maioria de nós sonha em usar um método mais direto, como uma boa cotovelada nas costelas. Mas a verdade é que, para combater esse tipo de situação, só mesmo bloqueando o ruído.

8. A criança indomável (parte 1):

Estatisticamente, a probabilidade de você se deparar com crianças é alta em qualquer voo. Se houver assentos livres, pergunte ao comissário se é possível mudar de lugar. Se não for possível, aqueles protetores auriculares e fones de ouvido modernos vão novamente se mostrar um bom investimento.

9. A criança indomável (parte 2):

Se a criança atrás de você estiver chutando sua cadeira sem parar, vire pra trás com um belo sorriso e pergunte, com a maior educação, se ela se importaria em parar. Não caia na tentação de mostrar que está irritado: para muitas crianças, isso pode ser um estímulo a mais.

10. O reclinador de assentos:

Infelizmente, só há uma maneira de lidar com o incômodo dos assentos reclináveis: se não se pode vencê-los, junte-se a eles. Mas certifique-se de só reclinar a cadeira depois que o serviço de bordo terminar. Além disso, é de bom tom dar uma olhada se o vizinho de trás não está usando a bandeja para apoiar um livro ou o laptop, além de ser uma forma sutil, mas educada, de comunicar sua intenção.



Fonte : Kelly Alves