É importante que haja mais consciência ambiental e maior rigor na fiscalização”, alerta o Biólogo.“Hoje, só no Brasil, existe uma lista com, aproximadamente, 240 espécies de peixes ameaçados de extinção. Acredita-se que desse total, 40 estão correndo sérios riscos de desaparecem de vez, se nada for feito para reverter esse quadro. Além da pesca ilegal para consumo humano, considerando que para determinadas espécies há épocas em que a prática é proibida, tem-se também o sério problema da perda de habitat.
“Muitas espécies estão perdendo seu espaço natural por causa da ação dos homens, como o de construção de imóveis e também de rodovias, por exemplo, principalmente em regiões como a Mata Atlântica e estados litorâneas. Ações totalmente prejudiciais, que causam grande impacto a todo o ecossistema”, explica o biólogo.
De acordo com uma lista divulgada no ano passado pelo Ministério do Meio Ambiente, entre as espécies de peixes e invertebrados ameaçadas de extinção classificados na categoria CR – Criticamente em Perigo estão: cação-azeiteiro (Carcharhinus potosus), cação-mangona (Carcharias taurus), guaiamum (Cardisoma guanhumi), mero (Epinephelus itajara), cherne-poveiro (Polyprion americanos), tubarão-martelo-recortado (Sphyrna lewini) e tubarão-martelo (Sphyrna tiburo).