Falta de seguro pode se transformar em dor de cabeça nas férias






Planejar uma viagem significa escolher o destino, o meio de hospedagem, quanto será possível gastar, os pontos turísticos a serem visitados, quando comprar os bilhetes aéreos e como se programar para não extrapolar o orçamento. Afinal, em tempos de dólar e euro nas alturas toda economia é bem-vinda.

Existe um serviço que nem sempre é lembrado, mas que quando esquecido pode sair caro: o seguro viagem.

Nunca pensamos que eventuais acidentes ou enfermidades podem ocorrer enquanto estivermos curtindo as merecidas férias. Mas é fato que durante uma viagem você pode comer algo diferente e ter algum problema estomacal ou simplesmente ter uma dor de dente e precisar de atendimento urgente.

Estima-se que apenas 2% das pessoas que viajam adquirem algum tipo de seguro viagem. Isso se deve ao não planejamento. E quando se fala em finanças pessoais, o planejamento é essencial.

O seguro ou assistência de viagem possibilita que o viajante tenha suporte, principalmente econômico, ao se deparar com algum imprevisto, evitando eventuais rombos nas finanças e stress durante as férias.

Uma simples consulta médica nos Estados Unidos, por exemplo, pode custar mais de R$ 1.500,00 caso o viajante não tenha um seguro. Já os países europeus que integram o Tratado de Schengen exigem que o turista tenha uma cobertura médica de, no mínimo, 30 mil euros para entrar no país.

Segundo Alexandre Camargo, Country Manager da ASSIST CARD no Brasil - uma das mais conceituadas empresas de assistência do mundo -, existem dois tipos de serviços que podem ser contratados: o de seguro e o de assistência. A diferença entre eles é que quem contrata apenas o seguro precisa ir a um hospital, pagar pelo atendimento, pedir as notas e depois solicitar o reembolso. Já o serviço de assistência permite ao turista ter os mesmos atendimentos, sem desembolsar nenhum dinheiro no momento da consulta médica.

“Imagine se durante suas férias na Disney você tem uma crise de apendicite e precisa ser operado às pressas? Uma cirurgia desta nos Estados Unidos custa até US$ 30 mil. Por isso, ter um serviço de assistência contratado é primordial para cobrir os custos hospitalares”, ressalta.

É importante destacar que só é possível adquirir a assistência antes de embarcar no avião. Aconselha-se a contratação no período entre um mês e uma antes da viagem, dependendo do tipo de cobertura e das atividades que serão feitas fora do país.



Fonte: Juliana Nogueira