Segundo os pesquisadores, 10% de redução da biodiversidade por região já poderia ser considerada uma séria ameaça ao planeta. Lamentavelmente, se constatou que em 60% de toda a superfície terrestre essa marca já foi ultrapassada. Só no continente australiano, cerca de 40% da biodiversidade já foi perdida.
“Muitas vezes, as interferências do homem na natureza causam impactos irreversíveis, destruindo ecossistemas que jamais se recuperarão”, diz o Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS). Ele cita, por exemplo, a tragédia provocada pelo rompimento das barragens em Mariana, causando o maior desastre ambiental da história do nosso país.
“Muitas vezes, as interferências do homem na natureza causam impactos irreversíveis, destruindo ecossistemas que jamais se recuperarão”, diz o Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS). Ele cita, por exemplo, a tragédia provocada pelo rompimento das barragens em Mariana, causando o maior desastre ambiental da história do nosso país.
“Os efeitos dessa lama que escoou e atingiu o Rio Doce vão além do que já se constatou até agora. Terá, certamente, sérias consequências no futuro”, diz Puorto.
Em compensação, o estudo divulgado pela revista Science traz um dado menos desolador para o país. Na Floresta Amazônica, os pesquisadores afirmam que a perda da biodiversidade está abaixo dos 5%, considerada umas das menores taxas em todo o planeta.
Em compensação, o estudo divulgado pela revista Science traz um dado menos desolador para o país. Na Floresta Amazônica, os pesquisadores afirmam que a perda da biodiversidade está abaixo dos 5%, considerada umas das menores taxas em todo o planeta.
“Um feito, se considerarmos o quanto a região ainda sofre com o problema do desmatamento, embora já tenha enfrentado períodos bem mais graves, antes da implantação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal”, ressalva o Biólogo.
Quando foi implantado, em 2004, dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que no mesmo ano o desmatamento da região atingiu uma área de 27.772 km2. Mas, no ano seguinte, caiu para 19.014 km2. E vem caindo ano a ano. Em 2015, a marca registrada foi de 5.831 km2. Ou seja, uma redução de 80%, em 10 anos.
Quando foi implantado, em 2004, dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que no mesmo ano o desmatamento da região atingiu uma área de 27.772 km2. Mas, no ano seguinte, caiu para 19.014 km2. E vem caindo ano a ano. Em 2015, a marca registrada foi de 5.831 km2. Ou seja, uma redução de 80%, em 10 anos.
“Precisamos, urgentemente, a cuidar melhor de nossas riquezas naturais. Não podemos mais ficar apenas nos discursos e metas. Precisamos, de fato, agir em defesa da biodiversidade e de nossa existência”, conclui Puorto.